Londres: História dos Black Cabs

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No passado, os táxis pretos eram chamados de "hansom cabs" e eram puxadas por cavalos. “Cab” (táxi) é a abreviatura de Cabriolet, o que significa conversível.
O motorista ficava sentado em cima e quando o passageiro estava pronto para sair, era só bater no teto.
Como eles não são mais puxadas por cavalos, a palavra "hansom" foi abandonada, mas a palavra “cab” permanece até hoje.
Eles eram fabricados por uma empresa em Coventry há aproximadamente 80 anos. Eles têm uma excelente círculo de giro e os motoristas de táxi em Londres passam por um intenso período de estudo, que é chamado de "estar no conhecimento” (to be on knowledge).
Durante este estudo os futuros motoristas tem que aprender todos os nomes de ruas e pontos turísticos. Existem certas regras que regem o seu comportamento, alguns dos quais datam da época em que eles ainda usavam cavalos.

O táxi preto de Londres, chamado de cab, é um dos símbolos da cidade. O primeiro táxi motorizado de Londres lançado em 1897 chamado "Bersey", era alimentado por energia eléctrica e era chamado "Hummingbird" (colibrí) por seu ruído, mas a autonomia do veículo era demasiado limitada. Em 1903 foram introduzidos os primeiros táxis a gasolina, dos quais o primeiro exemplo é a "Prunel", de produção francesa.

A versão moderna dos "Black Cabs" é chamada "TX1", que segue a linha do velho "FX4" mas com um interior muito mais moderno. Apesar do nome, hoje em dia, os black cabs podem ser também verdes, rosas, amarelos ou azuis.

Portugal: Fátima

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Fátima está a 142 km (88 milhas) ao norte de Lisboa, é um dos santuários mais importantes do mundo dedicado à Virgem Maria.
Este Santuário acolhe milhões de peregrinos e turistas de todo o mundo.
A fama deste lugar é o resultado das Aparições de Nossa Senhora a três crianças Lúcia e seus primos, Francisco e Jacinta que, entre maio e outubro de 1917, testemunharam aparições sucessivas. A última, em 13 de outubro, foi confirmado por um milagre presenciado por 70.000 pessoas - "o dia em que o sol dançou".
É emocionante, este lugar me tocou demais! Chorei e muito!
Espero alcançar a minha graça e voltar com pai, mãe e irmãos para agradecer.

Não deixe que seus medos...

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Não deixe que seus medos tomem
o lugar dos seus sonhos.
Walt Disney

Edimburgo: Museu Real da Escócia

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Museu da Escócia é o antigo nome do Museu Nacional da Escócia, um dos principais museus do Reino Unido, localizado na Cidade Velha de Edimburgo. Foi inaugurado no século XIX e ampliando em 1990 quando foi introduzida uma nova ala.
O museu contem itens de várias áreas envolvendo a Geologia, Arqueologia, História natural, Ciência, Tecnologia e Arte. A exposição mais visitada é a do corpo embalsamado da Ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado. Outros destaques são os achados arqueológicos do Egito Antigo, o esqueleto de uma Baleia e uma parte da coleção pessoal de Elton John doada ao museu.

É uma boa pedida para quem está viajando acompanhado de crianças.

Dieta Mediterrânea

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Quando estiver na Europa, não deixe de provar alguns alimentos que são mil vezes mais saborosos na Europa do que no Brasil.

Se delicie com:
Abobrinhas coloridas e saborosíssimas;
Alcachofras firmes e sem espinhos;
Azeitonas graúdas e deliciosas;
Cerejas doces, firmes e brilhantes;
Figos puros (sem aquela camada esbranquiçada) e com muito sabor;
Melões melados de tão doce;
Pimentões leves, doces e digeríveis;
Tomates suculentos, crocantes e saborosos.

Saber Viver

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Saber Viver
Cora Coralina

Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar.

Chile - Neruda

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Nesse sábado, no programa Estrelas, Angélica, juntamente com Pedro Bial, visitou a casa de Pablo Neruda, que agora é um museu aberto para visitação, em Isla Negra.
Isla Negra é uma pequena vila de pescadores a cerca de 100 km de Santiago. Neruda chegou lá em 1939 e esta é considerada a casa mais interessante, guardando ainda a maior parte do acervo do poeta. Nessa casa é possível compreender bem o fascínio de Pablo Neruda por coleções. Não coleção de uma ou outra coisa, mas coleção de tudo. A ideia de Neruda como colecionista fica clara aqui. São mais de 3.500 objetos de todo o mundo espalhados pela casa.


Neruda, como todos sabem foi um poeta chileno de enorme influência para a poesia castelhana. Poeta premiado e cheio de paixões, entre elas a carpintaria, o mar e a gastronomia E baseado nestas últimas ele escreveu um de seus mais famosos poemas, o Ode ao Caldillo de Congrio.


Além da visita, Angélica e Bial descobrem como se faz um dos pratos preferidos do poeta: o "Caldillo do Congrio" – ou "Caldo de Congro", iguaria que Neruda homenageou escrevendo um poema, e que será preparado pela chef Sabine na cozinha montada ao lado de fora da casa.
O Caldillo de Congrio é um dos pratos tradicionais da costa chilena à base de peixe.

Seguem alguns versos traduzidos do poema:
“No mar/ tormentoso/ do Chile/ vive o rosado congro,/ gigante enguia/ de nevada carne./ E nas panelas/ chilenas,/ na costa,/ nasceu o caldo/ grávido e suculento,/ proveitoso./ [...] Enquanto/ se cozem/ com o vapor/ os régios/ camarões marinhos/ e quando já chegaram/ a seu ponto,/ quando coalhou o sabor/ em um caldo/ formado pelo suco/ do oceano/ e pela água clara/ que desprendeu a luz da cebola,/ então/ que entre o congro/ e se mergulhe na glória,/ que na panela/ se azeite,/ se contraia e se impregne./ Já só é necessário/ deixar no manjar/ cair o creme/ como uma rosa espessa,/ e ao fogo/ lentamente/ entregar o tesouro/ até que no caldo/ se esquentem/ as essências do Chile,/ e à mesa/ cheguem recém-casados/ os sabores/ do mar e da terra/ para que nesse prato/ conheças o céu.”

Ao ler esse poema tão inspirador, dá uma vontade de experimentar esse prato...hummm


Então, segue a receita:

Ingredientes para o caldo de peixe
- Um quilo de cabeça e ossos de congro
- Duzentos e cinqüenta mililitros de vinho branco
- Dois litros de água
- Uma cebola cortada
- Dois talos de aipo picados
- Uma cenoura cortada
- Louro, tomilho e sal a gosto
- Sal e pimenta a gosto
Passo a Passo do caldo de peixe
- Lavar bem os ossos e a cabeça sem deixar vestígios de sangue
- Colocar todos os ingredientes em uma panela
- Deixar ferver e, depois, cozinhar em fogo baixo por mais 25 minutos, mais ou menos.

Ingredientes para o caldo de congro
- Um litro e meio de caldo de peixe (já pronto)
- Quatro colheres de sopa de azeite
- Duas cebolas sem casca cortadas em lascas
- Três dentes de alho picados
- Quatro tomates sem casca e sem sementes cortados em pequenos cubos
- Dez camarões calibre 20-26
- Dez postas de congro vermelho
- Cem mililitros de creme de leite
- Uma gema de ovo
- Salsinha picada a gosto
Opcional: Trinta rodelas de batatas pré-cozidas
Passo a Passo do caldo de congro
- Fritar as cebolas e o alho no azeite até obter uma cor dourada e reservar.
- Em outra panela, fritar o tomate em azeite e cobrir com o caldo de pescado
- Dourar as postas de congro no azeite para selar o peixe, evitando que ele perca água
- Colocar uma parte das cebolas fritas, o tomate cozido e os peixes em uma panela de barro
- Adicionar o caldo de peixe
- Cozinhar em fogo baixo até que os peixes fiquem no ponto
- Adicionar o creme de leite diluído em um pouco de caldo
- Acrescentar a salsinha a gosto

Delicie-se com esse magnífico prato tão apreciado no Chile.

Música: Já Valeu - In Natura

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Mais uma música do In Natura que permeou os momentos e os sonhos de 2008...

Você sabe, eu me sinto tão em casa junto de você
Nada estranho, tudo está no seu lugar
Com você parece que o tempo não levou
Seu encanto, essa atmosfera do ar


Já valeu, pelo menos por alguns instantes
Já valeu
Já valeu, pelo menos por alguns instantes
Já valeu

Você sabe, eu me sinto tão em casa junto de você
Nada estranho, tudo está no seu lugar
Com você parece que o tempo não levou
Seu encanto, essa atmosfera do ar

Já valeu, pelo menos por alguns instantes
Já valeu
Já valeu, pelo menos por alguns instantes
Já valeu

E é só me chamar que eu vou no seu compasso
Me leva nas curvas do rio
Rumo ao encontro do mar

Link do You Tube:http://www.youtube.com/watch?v=mG0lN1UKdcY&feature=related

Portugal: Lisboa - Torre de Belém e Mosteiro dos Jeronimos

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A Torre de Belém é de 1520, é uma fortificação retangular, vertical que você já deve ter visto em algum rótulo de azeite.
Perto da Torre de Belém está o lindíssimo Mosteiro dos Jeronimos.
Ao sair do Mosteiro dos Jeronimos não deixe de ir na vizinha doceira Pastéis de Belém (de 1837)e prove a original e famosa iguaria portuguesa - uma massa folhada ao estilo de uma forminha com recheio cremoso, em cima do qual polvilhamos açúcar e canela. É bem gostosinho, voce não pode deixar de provar!


Criatividade

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"Criatividade é permitir a si mesmo cometer erros. Arte é saber quais erros manter."

Scott Adams

La verdadera razón...

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La verdadera razón de que la gente permanezca cautiva de circunstancias no deseadas en su vida es que aún no conoce este gran secreto espiritual: la resistencia es atracción negativa. Dicho de otro modo: cuanto más tiempo nos fijemos en lo que no deseamos en la vida, más grande se hace esa oscura morada en la que nos encontramos viviendo.
Guy Finley - Lo que realmente importa

Buenos Aires: Restaurante Lola

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O Restaurante Lola é uma boa pedida para um delicioso jantar no burburinho da Recoleta.

O serviço é bastante atencioso, tem o cardápio mais tradicional, fugindo um pouco dos que se encontra pela Recoleta em geral. Você pode escolher entre massas, pescados, carnes...

A sobremesa é Imperdível - Creme brûlee de dulce de leche! Este é daqueles “bis” (quero mais) que estão na minha Wish List.

Endereço: Roberto M Ortiz 1805 | Recoleta, Buenos Aires, Argentina
(011) 4804 5959

México: Los Cabos e o Sol

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Nascer do sol em Los Cabos:
Pôr do sol em Los Cabos:
As imagens dizem tudo!

Tratar de cambiar lo que obtienes de la vida...

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Tratar de cambiar lo que obtienes de la vida sin antes cambiar lo que sabes de ella es como ponerte ropa seca encima de la mojada y luego preguntarte por qué sigues tiritando.
Guy Finley - Lo que realmente importa

01/07/2011 - Buenos Aires by bus em tempos de vulcão

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Não deixe que as cinzas do vulcão chileno atrapalhem a sua ida a Buenos Aires...
Embarquei para Buenos Aires em um vôo pinga-pinga da Gol com direito a paradas em Curitiba e a capital do Paraguaia (Assunción).
Quando o voo parou no aeroporto de Assunção, de repente vi minha mala sendo retirada aeronave e em seguida vem o anúncio do comandante informando que os aeroportos da Argentina estavam fechados devido às cinzas vulcânicas.
O que fazer?
Opção 1 – Voltar para o Brasil e tentar embarcar no vôo das 2 da manhã, isso se os aeroportos de Buenos Aires abrissem. Afinal, todos os vôos do dia 2 de julho a partir das 8 da matina estavam com “over” e aí o jeito seria embarcar só as 11 e meia da noite do dia 2.
Opção 2 – Pegar um busão de Assunção a Buenos Aires com duração de 16 horas.
E como nesse momento eu estava no mundo a trabalho e não a passeio, a opção escolhida foi a 2.
Pedi para a Gol um táxi para a rodoviária e senta que lá vem a história...
Chegando à rodoviária de Assunción, descobri que as passagens eram vendidas no 1º andar, o elevador não funcionava e lá ia eu subindo as escadas da rodoviária com minha mala tipo container quando um rapaz veio me ajudar – ai que medo, desconfiança, receio; tudo e nada ao mesmo tempo passavam pela minha cabeça.
Finalmente consegui comprar a passagem em ônibus semi leito do Expresso Guarani, afinal com toda essa sorte, é óbvio que o ônibus leito havia partido há 1 hora. A passagem custou à bagatela de 88 dólares com todas as refeições incluídas.
Passagem comprada, hora de descer a mala jumbo pela escadaria e partir para o embarque imediato.
Saída às 16h com previsão de chegada a BUE as 10 da manhã do dia seguinte.
Mala despachada do bagageiro e seja o que Deus quiser! Uma rodo senhora muito atenciosa deu as boas vindas e indicou a minha poltrona.
Acomodei-me torcendo para que a comida logo fosse servida, afinal quem voa Gol não tem direito a almoço e durante esses trâmites de para onde e como ir, só rolou um café com leite.
Na saída da rodoviária, diversos ambulantes entraram no ônibus guloseimas, DVDs, “rolex”, perfume... Tudo autenticamente pirateado!

Após 1 h e meia de viagem paramos na aduana e mais ambulantes sobem para o ônibus para vender chipas paraguaias (salgado de queijos e polvilho) e fazer câmbio de guaranis para pesos argentinos.
Os ambulantes saem e é hora de todos descerem para fazer imigração em plena estrada de chão batido. Uma experiência e tanto! Você sente um ilegal tentando atravessar a fronteira pelo deserto.
Procedimentos: Passar pelo guichê para sair do Paraguai e seguir para o guichê de entrada na Argentina.
Tirar as malas do ônibus onde dúzias de “maleteros” te cercam querendo pegar suas malas e levá-las para o raio-X a fim de ganhar uma gorda “propina”. Uma muvuca só!
Dei 10 pesos de gorjeta e reclamaram, perguntaram se eu não tinha dólares para dar...
Nunca tente atravessar a fronteira com material promocional, você tem 99,9% de chance de ficar muitíssimo chateado.
All on board again, o ônibus anda um pouquinho, a rodo senhora dá alimento aos famintos (1 mini sanduíche de peito de peru, 1 torrone, 1 mini alfajor e cafezinho) e pára de novo.
Agora é hora de entrar 2 policiais e um parente da Shadow, logicamente com metade do peso dela! E acho que sentindo o cheiro dela, o cão farejou a minha mochila que estava debaixo da minha poltrona e logicamente tive que abri-la. Não vou entrar em detalhes, mas eu quase enfartei.
Meu colega de aventura Luiz Cenciales, disse que meu rosto ficou desfigurado de tanto pânico.

Continuação da viagem...
As 9 e meia da noite o jantar foi servido, cardápio:
- filé de frango a milanesa - aquele que você faz no almoço e deixa fora da geladeira para comer em temperatura ambiente no jantar;
- empanada de carne - só esqueceram de desempelotar a carne, mas ok;
- um alfajor que esfarelava e o recheio estava puxa-puxa.
E para beber a Coca-Cola de 1 litro em garrafa de vidro para ser dividida fraternalmente em copos de plástico para todos os passageiros do “bumba”. Que banquete!

Hora de dormir e a manta oferecida é do tamanho da manta dos meus cachorros e o cheiro estava pau a pau com as mantas que coloquei ontem para lavar, afinal estavam impregnando o meu quarto. Enfim, melhor manta com cheiro de cachorro do que passar frio. Que ponto cheguei!

Acordei as 3 da matina literalmente pegando fogo, tirei a manta de cachorro, o cachecol, o casaco, ergui as pernas relutante para tirar o sapato e a meia. Levantei da poltrona e percebi que a moça que estava sentada na minha frente também estava acordada e perguntei se ela também estava com calor – ufa! Ainda não é a menopausa! Rsrsrsr
A rodo senhora passou, expliquei o que estava acontecendo e por sorte era hora de abastecer, ir ao “baño” (o banheiro do ônibus estava fechado), esticar as pernas e comprar um Gatorade na loja de conveniência.
Saí do ônibus com o mínimo de roupa que era possível naquele momento, a temperatura ambiente estava por volta de 4 graus e a minha vontade era ficar ao ar livre por tempo indeterminado.
Regresso ao ônibus e de volta para a estrada, ar condicionado ligado, manta de cachorro e boa noite!

As 6 da manhã acordei congelando, meus pés mesmo com meia pareciam dois picolés.
Chamei a rodo moça...
Calefação ligada e o clima ficou propício para mais um cochilo.
Acordei as 9 da manhã, o café da manhã já havia sido servido e a “azafata” me ofereceu “el desayuno”, mas eu preferi pular essa parte.

Ao meio-dia, após 20 horas dentro de um ônibus, finalmente cheguei à rodoviária de BsAs. Hora de correr para o hotel e receber os convidados que haviam embarcado em SP no vôo das 8 da manhã e já tinha chegado ao Aeroparque.

Uma experiência que jamais será esquecida e que espero nunca mais repeti-la!